Quem Somos

Somos estudantes do décimo período do curso de Psicologia da Faculdade Estácio em Sergipe, e este Blog foi elaborado como parte da Disciplina de Gestão e Responsabilidade Social, ministrada pela Profa. Dra. Milena Aragão, onde tivemos a oportunidade de, além da criação do Blog, ministrar um Workshop sobre motivação no ambiente de Trabalho.

Nossa Equipe:
Gerciane Barbosa, Erick Moura, Isys Carla, Laudiceia Santos, Layana Rosa, Maria Dayana, Tâmara Alves e Valdnéia Lisboa.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Algumas Reflexões sobre a Motivação

Sempre é pom reforçar conceitos, então, vamos ver mais uma vez a Definição de Motivação:
  • Um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos.
  • Um impulso interno que leva a ação, que envolve fenômenos emocionais, biológicos sociais.

   Para alguns autores a motivação pode ser interpretada como entusiasmo, otimismo que impulsiona o indivíduo rumo aos sonhos, objetivos e ambições.

    Segundo Barros, em uma de suas palestras, ao falar sobre motivação inicia seu discurso fazendo uma grande viagem filosófica entre a diferenciação do homem aos outros animais o mesmo retrata que o homem ao nascer, “não sabe viver”, cabe ao homem aprender a viver e para isso ele precisa ir além de sua própria natureza e assim, os homens acreditam ser superiores, ele não é como o resto da natureza e o que lhe resta é a soberania, a autonomia, a capacidade de fazer acontecer em função do nosso discernimento, de nossa inteligência e capacidade de escolhas. Entretanto, escolhas não é algo muito fácil de escolher. Escolher é identificar dentre outros uma alternativa melhor, ao escolher, o homem tende a pagar um preço pela sua própria escolha.

   Para barros, a diversidade exigida para a existência do homem na vida, dependerá da capacidade criada dentro de cada homem em relação ao mundo. O mundo requer do homem adaptações diversificadas e, com ou sem a aquisição dessas adaptações, o homem poderá ou não lhe atribuir uma nota de valor. Para o mundo das empresas, a vida requer o esforço, a ação do homem, no sentido do que ele deseja ser, de como ele sonha, o sucesso do homem na vida, dependerá de inúmeros itens, que se não construído no percurso de vida, poderá tornar a vida do homem, sem sentido ocupando um lugar de mero expectador. Três referências significativas citadas pelo autor nos chamou a atenção sobre as exigências da vida no mercado de trabalho: disciplina, confiança e sigilo que a depender de como foi constituída na vida do homem, irá fazer a diferença.

   A vida é uma sucessão de batalhas, nas histórias dos grandes vencedores, percebemos que para atingir seus objetivos, nada se construiu da noite para o dia. Família, emprego, amigos...  Concordamos com Musak, quando relata que todos nós temos um status atual e perspectivas em relação ao futuro. Transformar um motivo em ação requer de o homem criar possibilidades novas diante de uma “situação” boa ou ruim.

   Ainda Musak, “O futuro e o passado vai depender do que você faz hoje.”. O autor diz ainda que a motivação leva o homem à reflexão de: O que eu sou hoje como estudante, como pai, como mãe, como irmão, como cidadão, como líder, como foi constituídas essas referências em mim? E seja qual for à resposta, pergunte a si próprio, “O que eu quero ser”? Para ser a pessoa que eu quero ser, quais os passos a seguir? E a partir daí, buscar consolidar a situação presente com o futuro objetivado.

  Assim, utilizando as palavras de Cortella, “A felicidade depende de você.”

Um abraço, e até nossa próxima postagem!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Minicurso sobre Motivação

O Minicurso sobre Motivação desenvolvido pela nossa empresa foi direcionado aos Alunos do 10º Período da turma de Psicologia da Faculdade Estácio em Sergipe. 

Enquanto formandos, sabemos o quão importante é ESTAR, e MANTER-SE motivado para encarar o Mercado de Trabalho após a celebração da formatura. 
Por motivações diferentes, estes formandos seguirão seus rumos: Vão se engajar num projeto de aperfeiçoamento profissional buscando cursos e especializações por motivações de se preparar e se destacar, ou, por motivações financeira irão logo se lançar no mercado de trabalho. Mas, em ambas as situações, um dos fatores indispensáveis para a realização de tais planos, será com certeza a MOTIVAÇÃO!!

Baseado em alguns fatos como os acima citados, o Minicurso teve o propósito de descobrir qual a motivação dos Alunos do curso de Psicologia, e trabalhar com as habilidades da turma para mostrar que todos são capazes, trazer à tona (a si mesmos) o que os fez chegar até aqui, e o que os motiva. 

... Aconteceu assim:

Tendo feito a apresentação da DesenvolveRH,   iniciamos com a simulação de um Processo Seletivo para nossa empresa, pois assim estaríamos trabalhando toda a Temática de Motivação usando recursos que os motivam.

O processo seletivo se deu nas seguintes etapas: 

1. Pesquisa de Satisfação Pessoal 

Por meio de um formulário com apenas 04 pontos, esta primeira etapa teve como objetivo conhecer o sentido de estarem ali, e como os alunos estão encarando a Conclusão do curso. 


2. Entrevista Musical 

A DesenvolveRH já estava ciente de que os trabalhos com Música sempre deram certo com esta turma específica do 10º período, então, ao invés de simularmos uma entrevista tradicional, aplicamos uma Entrevista Musical, que atingiu nosso propósito de "quebrar o gelo" inicialmente, e, envolvê-los em nosso clima. 

3. Paródia Motivação - Momento Cante com a gente!

O recurso da música foi mais uma vez utilizado, e dessa vez, com a Paródia criada pela DesenvolveRH, trabalhando o conceito de Motivação. 

Acompanhe você também, com letra e vídeo a seguir!


CANTE COM A GENTE! ♪ ♫  

Motivação, moti Motivação (2x)
É o impulso interno que leva a ação.
Motivação, conjunto de forças que sustentam e regulam, orientam as ações de um organismo para determinados fins.
Motivação, moti Motivação (2x)
Necessidade, desejos e interesses que o comportamento orientado satisfaz ao fim.








4. Brainstorming “O que te motiva?”

A ideia desta etapa era fazer uma tempestade de ideias com todos os temas relacionados a motivação pessoal. Respondendo a perguntas como "De onde vem a motivação", "Quais elementos socioculturais interferem na Motivação", " A motivação vem de dentro, de fora ou dos dois?", "O que fazer para manter-se motivado no mercado", dentre outros. 


5. Dinâmica 1
    Coffe Break
6. Dinâmica 2


7.  Finalização com Vídeo e Discussão

Finalizamos o minicurso com esta etapa, apresentando um vídeo (segue link a seguir), e promovendo uma discussão juntamente com toda a turma, de forma colaborativa e produtiva. Na oportunidade, pudemos observar que o nosso objetivo de tratar a Motivação de uma forma didática foi alcançado com êxito. O conteúdo foi compreendido, assimilado e discutido, mantendo todos motivados a participar. 

(Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=DID_ojhCkjY)

Por fim, encerramos cantando a paródia da motivação. 


Galeria de Fotos







Equipe DesenvolveRH

RECADO DA MASTER COACH FIAMMA BARBALHO

Olá, queridos formandosl! Tudo bem?

Pensando em concluir a atividade com algum diferencial, a nossa empresa Fictícia DesenvolveRH, fez um pedido pessoal à Master Coach FIAMMA BARBALHO, e ela gentilmente nos atendeu gravando um vídeo motivacional especialmente para nós, os alunos do 10º período de Psicologia! Que legal, não é mesmo?

Confira já!!





E aí, Gostou? Inspire-se, e conheça mais sobre a Fiamma Barbalho, fundadora do Instituto de Coaching Fiamma Barbalho e do Canal no Youtube Coaching Show! 


Saiba mais em: https: http://www.fiammabarbalho.com/
Canal do Coaching Show no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC6C3ZUyRuy9WkvD5I-_u3Xw/videos


Querida Fiamma, ficamos todos imensamente gratos por tamanha gentileza! Com certeza seu vídeo estará inspirando a muitos de nossa turma! Que sua jornada continue a ser de excelência, Sucesso e extremo profissionalismo! 

Um grande beijo da Equipe DesenvolveRH

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Inspire-se! (Parte 01)

No último post aqui do blog, tratamos cientificamente da motivação. Falamos de suas diversas teorias e sobre seus famosos teóricos. Neste post, porém, queremos falar sobre VOCÊ! Sim... VOCÊ, mesmo!

... Se eu te perguntar "O QUE TE MOTIVA", você saberia me responder em menos de 05 segundos? E, se eu te perguntar "O QUE TE MANTÉM MOTIVADO"? 







Sabemos que a motivação é intrínseca, ou seja, é ela é interna, vem de dentro para fora. São os motivos PESSOAIS que nos levam à ação, e, por essa razão, os indivíduos têm motivações diferentes. 

Pensando em como poderia ajudar, estruturei 10 dicas para você se INSPIRAR, e desenvolver o seu potencial máximo!

Se algo não tem dado certo, e você tem se sentido desmotivado, confira agora qual ingrediente pode estar faltando: 


Aguarde a postagem: "INSPIRE-SE (Parte 02)", onde estaremos discutindo todas essas dicas, como manter-se motivado e conquistar o sucesso nas áreas pessoal, e profissional!! Enquanto isso, reflita: "O que te motiva? E, que comportamentos podem estar sabotando o meu desenvolvimento?".

Nos despedimos aqui pessoal! 
Até Breve! 

Por: DesenvolveRH 

Você sabe o que é MOTIVAÇÃO?

Apresentaremos o conceito de motivação, sua definição e as principais teorias que explicam essa competência fundamental no desenvolvimento pessoal e profissional! Estaremos expondo aqui, um artigo encontrado no site da Esoterikha.com (Site de cursos e treinamentos), que é bem dinâmico e de fácil compreensão!

"O que é motivação? Talvez a melhor forma de começar seja dizendo o que não é. Muitas pessoas acham que a motivação é um traço pessoal, isto é, alguns a têm e outros, não. Na prática, alguns gerentes rotulam como preguiçosos empregados que parecem não ter motivação. Este tipo de rótulo pressupõe que um indivíduo é sempre preguiçoso ou não se motiva com o que faz. Nosso conhecimento dos principais conceitos e teorias nos diz que isto não é verdade.

Neste artigo vamos definir o que é motivação além de nos aprofundarmos nas principais teorias sobre comportamento motivacional.

O que é Motivação, conceito e as principais teoria



O que sabemos é que a motivação é o resultado da interação entre o indivíduo e a situação. Certamente, indivíduos diferem em seus impulsos motivacionais básicos. Mas o mesmo empregado que se sente logo entediado por abaixar a manivela da sua furadeira pode ficar horas a fio abaixando a manivela de uma máquina caça-níqueis em Las Vegas sem se sentir nem um pouco entediado.
Você pode ler um romance completo de uma só vez e achar muito difícil ler um livro didático por mais de 20 minutos. Não é necessariamente você, é a situação. Assim, enquanto analisamos o conceito de motivação, tenha em mente que o nível de motivação varia tanto entre indivíduos quanto para indivíduos em tempos diferentes.

Conceito de Motivação

Vamos então apresentar o principal conceito de motivação.
Motivação é o impulso interno que nos leva à ação; a palavra sugere exatamente isso: motivo + ação, a força (motivo) que me leva a agir; a palavra vem do latim moveres, mover. Está diretamente ligada aos nossos desejos, necessidades e vontades. Há uma enorme controvérsia dentro da psicologia sobre como funcionam os mecanismos da motivação; e isso por uma razão muito simples: a motivação é uma das chaves para a compreensão do comportamento humano; age sobre o pensamento, a atenção, a emoção e a ação. Envolve anseios, desejo, esforço, sonho e esperanças.

Teoria de Motivação e o ponto de vista de seus principais autores

Do ponto de vista teórico, motivação é um assunto muito complexo:
Skinner, por exemplo, estudou a motivação como um condicionamento da mente; Kurt Lewin considera que a motivação é determinada em grande parte pela influência do meio ambiente sobre o individuo; Murray e Maslow dão especial importância à questão das necessidades humanas como ponto determinante da motivação; é muito popular hoje em dia a Pirâmide de Necessidades de Maslow, um modelo que classifica as necessidades em grau de urgência, iniciando naquilo que é indispensável à vida (fisiologia, segurança, relacionamento) e chegando ao grau mais refinado, das necessidades que proporcionam a sensação de realização pessoal.
Confira a seguir as principais teorias da motivação explicadas de maneira didática e breve para você aprofundar seus conhecimentos e colocar em pratica esses conceitos que vem revolucionando o mundo e os treinamentos de desenvolvimento humano.

Teoria de Maslow | Teoria das Necessidades | Pirâmide Maslow
Teoria da Motivação de Maslow - TEORIA DAS NECESSIDADES
Sobre a Teoria das Necessidades de Abraham Maslow, entenda quais são as necessidades primárias e secundárias do ser humano e a aplicação da pirâmide de Maslow na psicologia organizacional.
Para o psicólogo norte-americano Abraham Maslow (1908-1970), adepto da psicologia humanista, a motivação está diretamente ligada à satisfação de necessidades; sua proposta de hierarquia de tipos de necessidades, conhecida como Pirâmide de Maslow, pode ser resumida assim:
Na base da pirâmide nós temos necessidades indispensáveis à vida, chamadas de necessidades primárias, como a satisfação de necessidades fisiológicas básicas do corpo físico (respiração, comida, água, etc.);
Logo acima vem a necessidade de segurança, de amor e relacionamentos e de estima; por último, no grau mais refinado, vêm as necessidades de realização pessoal; estas são chamadas de necessidades secundárias. As necessidades primárias são atendidas externamente (comida, roupa, dinheiro, etc.); as necessidades secundárias são atendidas internamente (sensações de afeto, auto-estima, realização pessoal). 


A Teoria das Necessidades Adquiridas - Teoria de McClelland
Teoria das Necessidades Adquiridas - Teoria de McClelland


A Teoria das Necessidades Adquiridas, também conhecida como Teoria de R.A.P. (realização, associação e poder) ou Teoria da Necessidade Aprendida, ou ainda Teoria da Motivação pelo Êxito e/ou Medo, foi desenvolvida pelo psicológo norte-americano David McClelland (1917-1998).  Ela parte do principio de que as pessoas são motivadas por três necessidades básicas: realização, associação e poder.
Essas necessidades são desenvolvidas pelo indivíduo a partir da sua experiência de vida e de suas interações com outros indivíduos e com o ambiente.
Teoria de Herzberg | Dois Fatores Higiênicos e Motivacionais
Teoria de Herzberg - Teoria dos Dois Fatores: Higiênicos e Motivacionais

O professor e psicólogo norte-americano Frederick Herzberg (1923-2000) elaborou uma teoria sobre a motivação chamada de teoria dos dois fatores.
Ao contrário de outros teóricos do campo motivacional, que buscam uma explicação geral dos mecanismos da motivação humana, Herzberg concentrou seus estudos na análise das atitudes e motivações dos funcionários dentro de uma empresa.
Seu trabalho, publicado inicialmente em 1959 no livro The Motivation to Work (Motivação para o Trabalho), pode ser resumido da seguinte maneira: há duas classes distintas de fatores que condicionam o comportamento e o grau de satisfação dos funcionários de uma empresa; a primeira classe Herzberg chama de fatores higiênicos; a segunda de fatores motivacionais.

Fatores Higiênicos: Esses fatores estão relacionados com o meio onde o funcionário atua, são determinados pela organização e que fazem parte da cultura da empresa, ou seja, estão fora do controle dos funcionários, são de responsabilidade exclusiva da empresa e de seus respectivos administradores.

Os fatores higiênicos servem para ajustar os colaboradores a seu ambiente, porém não são determinantes para gerarem motivação ou produtividade a longo prazo. São fatores relacionados às condições de trabalho do funcionário, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, como: o salário e os benefícios, a política da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações entre a direção e os funcionários, os regulamentos internos, as oportunidades existentes, a estabilidade no cargo e etc.

Fatores Motivacionais: Dizem respeito ao trabalhador, e não à empresa. Frederick Herzberg chama de fatores motivacionais tudo que tem relação com a execução das tarefas e os deveres relacionados ao cargo em si, como: crescimento profissional, desenvolvimento e aprimoramento de habilidades, responsabilidade do cargo ocupado, auto-realização em cumprir as tarefas designadas e o reconhecimento de seu trabalho.

São os fatores motivacionais que produzem algum efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade em níveis de excelência, isto é, acima dos níveis nominais. O termo motivação, para Herzberg, envolve sentimentos de realização, de crescimento e de reconhecimento profissional, manifestados por meio do exercício das tarefas e atividades que oferecem um suficiente desafio e significado para o trabalhador.


Teoria X e Y - Teoria de McGregor sobre Motivação

Teoria X e Y - Teoria de McGregor sobre Motivação


O norte-americano Douglas McGregor (1906 - 1964) foi economista e professor de Gestão Industrial; é considerado um dos pensadores mais influentes na área das relações humanas e desenvolveu uma teoria da motivação que é muito estudada.
A visão tradicional diz que as pessoas têm uma aversão inerente a o trabalho; apesar de o verem como necessidade, irão evitá-lo sempre que possível. E a teoria mais otimista presume que o trabalho é tão natural quanto a diversão ou descanso, que as pessoas desejam trabalhar sob as circunstâncias corretas, obtendo muita satisfação trabalhando.

Teoria X - Hipótese da mediocridade das massas

"O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas."
Nesta teoria, chamada por McGregor de "Hipótese da mediocridade das massas", ele parte do pressuposto de que os trabalhadores possuem uma aversão nata à responsabilidade e às tarefas do trabalho, necessitando sempre de ordens superiores para render alguma coisa no trabalho. Estas ordens vêm sempre acompanhadas de punição, elogios, dinheiro, coação etc.; artifícios utilizados pelos gestores para tentar gerar um empenho maior do colaborador.
McGregor acreditava que as necessidades de ordem inferior na escala de Maslow dominavam as pessoas nesta Teoria. Assim, as organizações precisavam colocar a ênfase de sua gestão na satisfação dos fatores higiênicos dos trabalhadores, conforme estudamos na Teoria dos Dois Fatores de Herzberg.
Essa mentalidade embasa toda a estrutura tradicional de administração de trabalho, uma gestão autocrática baseada na idéia negativa de que o sujeito precisa ser coagido a agir como a administração deseja.
Na verdade, a nossa descrença nas pessoas freqüentemente conduz ao que McGregor chamou de profecia auto-realizável, isto é, a baixa expectativa leva ao desempenho baixo e o baixo desempenho reduz ainda mais a expectativa, que redunda em pior desempenho, e, assim a espiral de perda de qualidade cai cada vez mais no desempenho individual e em equipe.

Teoria Y

"O trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis".
Nesta teoria a coisa muda de figura. Aqui os trabalhadores são encarados como pessoas altamente competentes, responsáveis e criativas, que gostam de trabalhar e o fazem como diversão. Aqui é necessário que as empresas proporcionem meios para que estas pessoas possam dar o melhor de si, com mais desafios, participações e influências na tomada de decisão. McGregor acreditava que as necessidades de ordem superior na escala de Maslow dominavam as pessoas nesta Teoria.



Teoria de Alderfer - Teoria ERC
Teoria de Alderfer - Teoria ERC Existência, Relacionamento e Crescimento

Clayton Paul Alderfer (nascido em 1940) é um psicólogo norte-americano que desenvolveu um modelo simplificado da escala de necessidades de Maslow. Publicada em 1969, a teoria ERC(existência, relacionamento e crescimento) afirma que o homem é motivado por três categorias de necessidades, ordenadas da seguinte forma: as necessidades de existência, as necessidades de relacionamento e as necessidades de crescimento.
1. Necessidades de Existência: incluem todos os desejos materiais e fisiológicos (ex. comida, água, ar, segurança, sexo, etc.). Corresponde aos primeiros dois níveis da pirâmide de Maslow;
2. Necessidades de Relação: referem-se à motivação que as pessoas têm para manter relações interpessoais (envolvimento com família, amigos, colegas de trabalho e patrões). Esta categoria tem as mesmas características das necessidades sociais de Maslow (terceiro e quarto níveis da pirâmide de Maslow);
3. Necessidades de Crescimento: referem-se ao desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal, às necessidades de estima e auto-realização (desejo de ser criativo, produtivo e completar tarefas importantes). Corresponde ao quinto nível (o topo da pirâmide) de Maslow.
Impulso e Atração
Apenas para citar alguns exemplos: há duas perspectivas básicas de análise da motivação, como impulso e como atração. Ver a motivação como impulso significa que sua origem é instintiva, criada a partir de necessidades internas, como a fome. Esse é o ponto de partida de modelos explicativos como os de Freud e de Hull. Motivação como atração admite a razão e a emoção como motores do processo; fazemos escolhas que nos atraem em direção a algo prazeroso (hedonismo psicológico), é uma força que nos puxa em determinada direção.
Alguns teóricos admitem os dois princípios como complementares: a fome, por exemplo, oferece a motivação (impulso) para comer; a atração nos faz escolher um alimento apetitoso, como lasanha no lugar de espinafre.

Condicionantes da motivação

A motivação cobre grande variedade de formas comportamentais. A diversidade de interesses percebida entre os indivíduos permite aceitar que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. Essa diversidade é a principal fonte de informações a respeito do comportamento motivacional.
Nesse contexto, ao falarmos em motivação humana, parece inapropriado que uma simples regra geral seja considerada como recurso suficiente do qual lançamos mão quando o objetivo é a busca de uma explicação mais abrangente e precisa sobre as possíveis razões que levam as pessoas a agir.
Para Cecília Bergamini, existem muitas razões que explicam uma simples ação: grande parte desses determinantes reside no interior das pessoas, tornando o estudo da motivação bem mais complexo, ao contrário daquilo que freqüentemente se conclui, tomando-se por base explicações leigas geralmente adotadas no dia a dia da convivência humana.
Uma vez que cada pessoa possui certos objetivos motivacionais, o sentido que elas dão a cada atributo que lhes dá satisfação é próprio apenas de cada uma, é individual. Isto é, o significado de suas ações tem estreita ligação com a sua escala pessoal de valores. Esse referencial particular é que realmente dá sentido à maneira pela qual cada um opera sua motivação.
Em outras palavras, as atitudes e o comportamento de cada pessoa dependem de seus valores interiores. Nesse sentido, as necessidades também vão variar de pessoa para pessoa; é o caso das necessidades de ordem afetiva, por exemplo.
Também muito importante compreender o sentido que as pessoas dão ao trabalho; não vai haver satisfação emocional se a tarefa que as pessoas fazem não tem sentido para elas, não está alinhada a seus valores internos; este é o referencial que reata o homem à sua realidade e fornece os indícios de que precisa para elaborar suas expectativas, idéias e visões pessoais do que faz sentido para cada um."
Autor: Marcelo Leandro de Campos, Palestrante de Autoconhecimento e treinamentos motivacionais e comportamentais; é professor de Educação Financeira na EGDS e Master Coach.
(Fonte: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/o-que-e-motivacao-conceito-e-principais-teorias-da-motivacao-definicao.php)